segunda-feira, 22 de março de 2010

"Uma luz ao fundo do túnel"*

Após tomar posse a presidência de França, Nicolas Sarkozy, recebeu representantes de 18 países em Paris, para discutir a instabilidade vivida no Darfur.
Condoleezza Rice, então Secretária de Estado dos E.U.A., foi incansável nos seus apelos de ajuda e soluções para a paz. "A comunidade internacional, simplesmente, não pode ficar sentada", dizia Rice.
Apesar do G8 ter marcado presença, incluindo a China, para encontrar uma solução, providenciar dinheiro para o estabelecimento da paz e ajuda humanitária, vários delegados disseram que não esperavam um acordo para pacote de medidas imediatas. Contudo, alguns países disponibilizaram tropas e fundos para o "híbrido" criado entre a ONU e a UA (União Africana).
Rice alertou também para o facto de anteriores acordos terem sido feitos e não terem sido concretizados.
Dias antes desta conferência, o Sudão, que não compareceu, acordou em receber ajuda de tropas da aliança acima mencionada, mas, mais uma vez, muitos diplomatas temem que não leve a sua palavra até ao fim.
O objectivo deste união entre ONU-UA é parar a violência no Darfur, onde estão, até à data desta notícia (Junho de 2007), contabilizadas 200 000 mortes, contudo e ironicamente, o Sudão estima apenas 9 000...
Desde que Sarkozy tomou posse, mostrou grande interesse em ajudar o Darfur, disponibilizando ajuda monetária, assim como a U.E.. Outra medida estabelecida foi mandar tropas para o Chade, onde se concentram campos de refugiados de sudaneses.

* Bernard Kouchner, ministro dos negócios estrangeiros francês

1 comentário:

  1. É impressionante como em pleno século XXI se cometem atrocidades destas contra os direitos humanos.

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